.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

11/05/2012

esta gente sempre tão igual




adolf eberle


esta gente tão fria. tão sem nada. e eu perdido neste modo de vida que não é o meu - gostava de saber se somos mesmo melhores. e se. por via disso. somos assim: quentes. cheios de gestos. onde as palavras nascem debaixo dos dedos. dos olhos. dos lábios. do toque. no vento que fazemos ao imaginar formas de fazer feliz quem nos ouve – gostava de saber – dói estar sozinho nesta dúvida maldita – e eles a dizer que nós somos sol. e eu a olhar para lá deste mar que faz de nós marinheiros em terra. sem porto de mar - hoje jurei que vi uma gaivota. uma cinzenta. amiga. não queria acreditar - percebi. voava sobre um grupo de brasileiros – tenho que partir rapidamente de munique 



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