as baleias tornaram-se em homens desesperados [1]
.
desemprego não
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fome não
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escravidão não
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tudo agora voltou ao passado
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o fogão não acende
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a despensa vazia
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o cano sem água
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o fio sem luz
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eu aqui com o meu prato em equilíbrio
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o corpo
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a lágrima. cai ou não cai
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e o grito
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e a raiva
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este mal-estar
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agonia
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está na hora
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não sei de que hora falo
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mas está na hora
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