jackie k. seo
as mãos. outrora possantes. crentes na imortalidade atrofiaram. enroscaram-se em volta dos pulsos – são agora escadas em caracol para chegar ao inferno – subiram. subiram. subiram. degrau atrás de degrau até que um dia. envelhecidas pelo tempo suicidaram-se no silêncio do corpo – maldito corpo que pariu umas mãos assim. maldito belzebu. maldita língua. se soubesses ao menos dizer o meu nome. talvez ainda fosse a tempo de colar a cabeça a outro corpo – aproveitava os olhos. os ouvidos. a boca. o sabor dos dias nebulosos. das maçãs da porta da loja. da espiga vermelha. o casaco aos retalhos. os sapatos de verniz com aquela fivela dourada. o pente que arrastava o cabelo para trás do nada. o old spice a fingir o ar do mar – aproveitava tudo menos o coração – era então outro – sempre disse que este coração haveria de me levar à morte
Meu estimado amigo. É sempre com muito
ResponderEliminargosto que venho ao seu blogue,quase
sempre silenciosamente.Quero desejar-lhe,
apesar do contexto, o melhor Natal possível
a si e sua Família.
Um beijinho
Irene Alves
obrigado irene.
ResponderEliminarterei com toda a certeza um bom natal - estarei no meu mundo. um que ajudei a criar - tenho muita fé no futuro - desejo-lhe também um feliz natal e um óptimo ano 2012 - obrigado
Olá, amigo poeta! Tem um presente de Natal para você no Távola de Estrelas!Desejamos a você votos dum Natal muito Feliz e de um Ano Novo Maravilhoso!
ResponderEliminarabraços e beijos,
JouElam & Dani
Távola de Estrelas: http://jorgemanueledanieledallavecchia.blogspot.com/2011/12/um-selinho-pra-voce.html
obrigado amigo.
ResponderEliminarestou grato às palavras por estes moomentos de partilha
desejo-lhe o melhor para este natal e um 2012 fantástico
abraço