foto - sampaio rego
na
procura da felicidade nunca encontro abrigo nos meus pensamentos – estes.
deixam-me sempre angustiado pela quantidade da informação produzida ininteligível
– escarnece sem piedade. como se pensar fosse ato abominável – encontro sempre
algo para comparar com o que já fiz e emendar o que penso fazer – nasce então
mais uma dúvida – a felicidade distancia-se. é mais dada às certezas. magnificência
que o meu pensamento ainda não adquiriu – tenho agora a esperança que a morte
traga a felicidade eterna. o pensamento será derrotado com o parar das
pulsações – e assim alguém dirá por mim: não pensa. logo não existe.
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