foto - sampaio rego
que
bom ana que vieste até aqui. que saudades de te ter perto das palavras – estou
feliz. mesmo feliz. a felicidade não se
escreve. digo eu que quando fico feliz desapareço do corpo e as mãos ficam á
deriva – as palavras. estas que me fazem escrever compulsivamente partem
também. livram-se deste maluco que tem a mania de escrever testamentos – que tu
conheces – hoje. como estou feliz por me estenderes a mão às palavras vou-te
abraçar. abraçar com força e segredar-te o que já todo o mundo sabe: é bom
saber que eu existo para ti – dizem que isso é amizade. que palermice. que
simplicidade. que insensibilidade. é mais. muito mais. para mim é sobreviver. é
saber que ocupo espaço no espaço de alguém que gosta de mim assim. doido por apenas
saber dizer as coisas a escrever – desculpa ana. tens razão. já tive tempo para
te dizer que também é bom estares na minha vida. tu e o filipe – agora vou
embora. nem sei muito bem como acabar este comentário. talvez como quando
escrevi o primeiro comentário para ti. quando as noites eram grandes e tu ainda
andavas sem relógio
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