foto - sampaio rego
tenho pena
que alguns cérebros dentro deste espaço global não percebam que escrever para
mim é passar a minha verdade a papel – a raiva é pelo caminho que percorri.
pelo tempo que me enganei. e pelo
desgaste que dei ao corpo em tempos que nunca contaram para o meu tempo – agora. de tempos em
tempos. corre
sempre em mim o tempo dos que já não tem tempo – toda a arte
necessita de tempo.
e o tempo nos dias deste tempo é um tempo em que ninguém tem tempo para dar
tempo – mas a grande verdade é que todos aqueles que perderam mal o tempo. não se podem
nunca queixar da falta de tempo. mas apenas da
falta de juízo
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