kit king e corey oda popp
e lá
continuo eu com o meu tratado simplificado de uma amizade magoada – deixei de
contar as noites. perdi a soma das horas. do desespero. da raiva e do medo de
não encontrar a palavra mais acertada para que a verdade não aconteça
distorcida – a minha “arte” vive unicamente do esforço – confesso-vos que na
maior parte das noites acabei por me perder no interior do corpo –
reencontrar-me é uma provação à minha justeza – não é fácil escrever afetos perdidos
– cada linha deste tratado sobrevive á custa de cem linhas expulsas e todas
levaram um pouco de mim – também eu me expulsei para sobreviver – sofrerei até
á linha final – tem de ser. mereço eu. e merecem os que continuam a gostar
[acreditar] de mim
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