escrevo. escrevo e existo para logo de seguida desaparecer
como desaparece o fósforo em combustão – a palavra é um amor repentino com uma única
chama intensa – depois. como se tudo não passasse de um caso. tudo
morre com a leitura – no chão. como que a dizer que afinal a palavra é efémera.
o pauzinho carbonizado aduba a terra. onde um dia. quem sabe.
nasce uma flor qualquer – paz ao escritor
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