.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

11/10/2019

fósforo









escrevo. escrevo e existo para logo de seguida desaparecer como desaparece o fósforo em combustão – a palavra é um amor repentino com uma única chama intensa – depois. como se tudo não passasse de um caso. tudo morre com a leitura – no chão. como que a dizer que afinal a palavra é efémera. o pauzinho carbonizado aduba a terra. onde um dia. quem sabe. nasce uma flor qualquer – paz ao escritor 





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