Retrato do
artista quando coisa
A maior
riqueza
do homem
é sua
incompletude.
Nesse ponto
sou
abastado.
Palavras que
me aceitam
como sou
— eu não
aceito.
Não aguento
ser apenas
um sujeito
que abre
portas, que
puxa
válvulas,
que olha o
relógio, que
compra pão
às 6 da
tarde, que vai
lá fora, que
aponta lápis,
que vê a uva
etc. etc.
Perdoai. Mas
eu
preciso ser
Outros.
Eu penso
renovar o
homem
usando
borboletas.
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