olho-te
em
câmara lenta
e
o amor à velocidade da tua luz
e
aqui
quase
no fim do mundo
entre
o oito e o oitenta
entre
o rio e a distância
entre
o coração e a multidão
o
belo
mas
amor
permite-me
este instante
teu…
e meu
deixa-me
proclamar
ao
universo
que
hoje é um bom dia
para
morrer dentro de ti
que
seja então agora
entre
o teu sorriso e o meu destino
entre
os teus olhos e os meus lábios
entre
a tua luz e os meus anéis
que
os teus braços me entrelacem
e
me levem para o cimo das nuvens
ou
de um arranha-céus
e
quando o coração parar
que
na saudade medrem asas
pairar
sobre ti
é
outra forma de te ter
foi
em québec que tive o impulso de escrever este poema – o castelo
frontenac pendurado nas margens do rio saint laurent. a luz. as sombras. a
história. a amizade dos nossos amigos. nawel e michel. mas principalmente. sentir
os olhos da maria joão acesos de paz. como já há muito tempo não sentia – foi
uma viagem de sonho que guardamos e agradecemos para sempre – em québec também
fomos abençoados
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