paula rego
ai se eu fosse escritor de romances. ai! talvez nunca mais dormisse. escreveria noite e dia e atrás de cada palavra fazia aparecer um novo ai – um ai de amor platónico. um ai de orgasmo. um ai tântrico. um ai febril. um ai húmido. um ai de arrepio de garoto que pela manhã. com o nascer do sol. procura na imaginação a rapariga que inundou os lençóis de ais que não sabia existir –
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