foto - Google
guardei a vontade de
escrever junto ao cravo e procurei em mim uma outra revolução que me
fizesse diferente - como não tenho regaço. nem sou santo. nem me dou com
santos. das mãos não me brotou nada que me fizesse sair para a rua de magnólia
ao peito - uma revolução de magnólia dá homens para um futuro brilhante - vesti
o pijama - na cadeira as calças vincadas. camisa branca engomada. casaco preto.
meia preta e umas cuecas dobradas em quatro - em frente um cruxifixo lembra-me
que não há revoluções sem fé - rezo - peço perdão - espirro por conta de um
resfriado que ainda não apanhei - sento-me de costas para os símbolos da
imortalidade e peço uma nova vida noutra vida - desta estou esgotado - não
quero levar nada daqui a não ser o meu computador. só as memórias más para não
voltar a cair nos mesmos erros - tudo o resto pode ser diferente... tudo não.
quero a mesma companheira
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