.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

29/08/2010

eu








porque achas que deixo de ser eu apenas porque choro? não. não são apenas lágrimas. é o desespero moldado por pedaços de amor que se derretem como gelo ao sol. sempre que me vejo no túnel do tempo – a água escorre dos teus olhos. como um rio  silencioso que me diz. sem palavras. que afinal eu serei sempre eu – apenas nunca terei asas – um dia talvez escreva. talvez encontre nas palavras as asas que nunca soube que tinha



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