vladimir kush
nunca compreendi pessoa – como é possível ser tanto num corpo só - estou a meio de um fim-de-semana num corpo desmanchado por processos que não reconheço – sou um eu agora e logo não sou – um corpo meio morto de desgosto. respiro – outro meio corpo vive para ver a outra parte morrer. respiro – a festa vai ser de arromba num funeral de cortar a respiração