na
busca pela felicidade. nunca encontro refúgio nos meus pensamentos – estes
oprimem-me pela imensidão de informação indecifrável – a mente escarnece sem
piedade. como se pensar fosse uma condenação – meu pensamento. despido de
sumptuosidade. oscila entre o que fiz. e o que gostaria de ter feito – no
passado. encontro sempre algo de errado. e assim. tento corrigir o que ainda
planeio fazer – nasce então mais uma dúvida – a felicidade distancia-se. é mais
próxima das certezas. uma magnificência que o meu pensamento ainda não alcança
– tenho agora a esperança de que a morte. em seu silêncio absoluto. me conceda
a felicidade eterna. e sim. finalmente. o pensamento render-se-á ao silêncio
das pulsações – e assim. alguém dirá por mim: deixou de pensar. deixou de
existir – in deambulações noturnas IX
.................................................................................não tirem o vento às gaivotas
21/04/2023
inteligência emocional
foto - sampaio rego
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