ainda
gosto de tanta gente – parto pelos retratos. uns aqui. outros antigos. uns
bonitos. outros irritados. uns preto e branco. outros em tom de esperança. uns dor.
outros sorrisos. uns arte. outros abecedário. retratos que fazem a minha vida
no tempo – neste relógio cresci. e todos os dias sou maior. os braços abraçam
tanto. abraçam tudo ao mesmo tempo – nos cabelos brancos a saudade. a memória
já não agradece. só enaltece o que a juventude não vê – ainda gosto de tanta
gente – hoje escrevo para o meu amigo zé antunes – o tempo separou-nos. tempo
injusto. mas ainda estás nos meus retratos. ainda é o meu grande amigo. ainda
te abraço
.................................................................................não tirem o vento às gaivotas
05/03/2011
ainda te abraço
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário