josé malhoa
os
elogios são sempre
terríveis para quem gosta de escrever – primeiro. tocam campainhas de
satisfação. depois. quando o corpo retoma a forma do artesão. permanece um
ruído. que mais não é do que um zumbido gravado nas mãos para sempre – o medo
de errar torna-se cada vez mais uma dor. e o trabalho. uma canseira
insuportável – o conceito do que é certo e belo está sempre preso ao momento – e
eu estou agora no momento do zumbido
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