quando carregamos várias vidas num só corpo. partilhá-lo
torna-se difícil – creio ser mesmo impossível. estão todos interligados. e cada
parte faz parte de um todo indivisível – o corpo está aqui. mergulhado na
escrita. no estudo. no conhecimento. no aprender. no guardar na memória. no
criar de palavras. com ou sem magia. do louco que ouve os seus próprios loucos e
o eu principal: o corpo. a escrever tudo como se fosse um tesouro – escuto o
que o corpo tem para escrever. é um duelo. 40 passos para cada lado. e tudo se
resume a um tiro certeiro – morro de alegria. as palavras são balas e as
metáforas ramos de flores que adornam a esperança – as mãos entre a vida e a
morte. esgravatam as ideias. procuram o saber de um eu obrigado a trazer pão ao
corpo todo – sem pão não há vida. e sem vida não há palavras – mas há desabafos
que são gritos para sinalizar a vida
.................................................................................não tirem o vento às gaivotas
13/11/2012
o duelo dos meus eus
josé maría velasco
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Muito bom!
ResponderEliminar"procuram o saber de um eu que tem por obrigação fazer pão – sem pão não há vida e sem vida não há palavras – há desabafos que são gritos de raiva"
obrigado pela leitura e comentário
ResponderEliminarbom fim-de-semana
sr