na verdade. há uma pergunta que
sempre faço para mim: vives em paixão?
não sei a resposta.
possivelmente nunca a irei saber
vivo. sei que estou. ouço
vozes. vejo olhos. e o vento toca-me o cabelo em palavras miudinhas – é domingo.
e os braços descansam encostados às memórias – somos tantos em tantos dias.
alguns sem nome. rostos que passaram. como os dias passam e nunca voltam
vivo em paixão?
não sei
beijo quem posso e em
abraços parto em palavras que não sei dizer – sou uma dúvida certa no fascínio
de quem se descobre
vivo em paixão?
não sei
se um dia souber prometo
escrever-me