parabéns meu amor – e às doze badaladas brindámos ao teu
dia de taça na mão – primeiro foi o silêncio. depois estendemos os olhos um ao
outro. e por fim. tocamo-nos num beijo branco – e ali ficamos num abraço que
não queríamos terminar – estávamos felizes por instantes. o que sobrava do
mundo deixou de existir – e o abraço apertava-se cada vez mais – erguemos as
taças e acolhemos o destino com um sorriso que também é paz – eu disse que te
amava. e tu disseste-me que me amavas ainda mais. e juraste eternidade ao nosso
amor. prometendo continuar a enlaçar as mãos até que deus nos queira sorrir – e
ali ficámos num silêncio coberto de lágrimas que não nos magoou por ser só
nosso – há tanto de nós que não pode ser partilhado – és tão bonita. meu deus.
e eu sem saber onde deitar o teu corpo nestes braços cada vez mais entrevados –
perdoa-me. meu amor. por tudo em que falhei – eu deveria saber escrever muitas outras
palavras. mas não sei – não sei tanta coisa – mas sei que te amo até ao
infinito dos meus dias
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