foto - sampaio rego
“escrevo num quase definido. um quase texto – percebi que o tempo
apesar de malévolo levou-me ao refinamento do supérfluo – escrevo – avalio o
tempo ao segundo de um quase – tenho quase a certeza de que vou acabar este
texto um dia – este quase não tem definição. talvez previsão. talvez
adivinhação. talvez ilusão. talvez desilusão. talvez alucinação. talvez um jogo
de xadrez onde o xeque à vida é diário e o mate é uma certeza absoluta –
xeque-mate. e o que há para fazer fica para sempre parado no quase – quase
realizei aquele sonho. quase – não sei explicar o quase – passei a vida
encavalitado em muitos quase[s] e agora resta-me quase nada”
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