.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

24/05/2011

agora









outras mãos tomaram conta de mim. mas as tuas. com tantos anos. com tantas rugas. com tanto tempo. são as únicas que reconheço quando as sinto no que resta de mim – sei que são minhas mãe – agora sei que sei – agora



4 comentários:

  1. Ler este teu poema, amigo poeta, trouxe-me grande comoção! Lindo demais! Parabéns pela arte que dominas tão bem.

    abraços e uma linda noite para ti!

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  2. Gosto de sentir as suas palavras "no que resta de mim".

    Obrigada pelo que reparte do seu tempo.

    Bom fim de semana.

    Luz

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  3. obrigado daniela - sabes. dois dias antes tive a mão da minha mãe apertada dentro de mim - escrevi o que senti - não há arte na escrita assim sentida. é apenas cópia. plágio do sentimento. como na escola antigamente. decalquei o que sentia com papel vegetal

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  4. luz, há momentos em que a felecidade é tão grande que deixo de existir - o que resta de mim é então tão pouco que é até difícil respirar - ter a mão da minha mãe dentro de mim foi descobrir um novo nascer. um novo choro - afinal não tinha crescido tanto como imaginava. ainda sou uma criança ao eu pé - beijo

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