24/07/2015

relâmpago - antónio manuel couto viana



antónio manuel couto viana



 relâmpago

 

Não me orgulho de nada:

O mundo foi severo.

A conta, após contada:

Zero.

 

Anda à volta de mim

Quem não sabe quem sou.

Eu fui-me sempre assim.

Ou...?

 

Vejo os outros que passam

Pobres de ser alguém.

Inúteis, ameaçam

Quem?

  

Um nome vale um ano,

Ou apenas um mês.

Há-de descer o pano

Sem me chegar a vez.

 

  

antónio manuel couto viana



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