“sociopata - o transtorno de personalidade
antissocial se caracteriza como um padrão de desconsiderar ou violar os
direitos de outras pessoas. Conhecido também como sociopatia, é uma condição
mental na qual uma pessoa constantemente não mostra respeito pelo certo e pelo
errado e ignora os direitos e sentimentos dos outros. Pessoas com transtorno de
personalidade antissocial tendem a antagonizar, manipular ou tratar os outros
com severidade ou com indiferença insensível. Eles não mostram culpa ou remorso
por seu comportamento” – quando alguma destas criaturas não consegue produzir o
“mea culpa” relativo aos seus transtornos emocionais: obsessão compulsiva.
distimia. transtorno afetivo. transtorno bipolar. ou outra qualquer patologia instalada
no interior da sua cabeça. a solução passa pelo recurso a técnicos de saúde
mental – nada mais podemos fazer. e por mais que custe. por mais que nos
sintamos tristes e feridos. só resta a esperança nos médicos – que os
tratamentos façam o seu trabalho. revertam os sintomas. e devolvam ao mundo o mais
depressa possível a pessoa sã e consciente – florbela espanca escreveu um poema
a que deu o nome: loucura – vale a pena senti-lo:
Tudo cai! Tudo tomba! Derrocada
Pavorosa! Não sei onde era dantes.
Meu solar, meus palácios meus
mirantes!
Não sei de nada, Deus, não sei de
nada!...
Passa em tropel febril a cavalgada
Das paixões e loucuras triunfantes!
Rasgam-se as sedas, quebram-se os
diamantes!
Não tenho nada, Deus, não tenho
nada!...
Pesadelos de insônia, ébrios de
anseio!
Loucura a esboçar-se, a enegrecer
Cada vez mais as trevas do meu seio!
Ó pavoroso mal de ser sozinha!
Ó pavoroso e atroz mal de trazer
Tantas almas a rir dentro da minha!
e porque a vida é realmente muito
curta. e deve ser vivida com saúde mental. deixo-vos uma anedota que um amigo
meio louco um dia me contou: era uma vez. num dia igual a tantos outros. quando
duzentos doentes. com problemas graves de saúde mental. resolveram fugir da
casa de saúde s. josé. também conhecida por casa amarela de barcelos – pois
bem. foram em seu encalço. e para surpresa dos técnicos de saúde. rapidamente
apanharam trezentos – para espanto do mundo. nenhum dos trezentos pertencia ao
grupo dos duzentos – moral da história. tomem atenção às pessoas que entram na
vossa vida. há pelo menos duzentos loucos que ainda continuam em fuga e à
procura de gente sã para atazanar-lhes a vida – mas não deixem de viver. façam
novos amigos sem receio. quem sabe. se algum desses doentes se cura com a vossa
companhia – eu dei o meu contributo. e vocês?
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