.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

08/12/2010

necrófago









quero um cadáver
para um poema
por nascer

dobrado
na ponta
sem nome
palavra
ou dor
que o anuncie

tombado
respira
parado
e em esforço
o silencio
que o peito sente

bem fundo
a noite
sempre
acontece

sobrevivo
entre a espada
e o papel



2 comentários:

  1. Sobrevive entre as palavras, entre o papél e as mãos entre os dedos e o coração...

    belo demais.

    beijo grande e ótima semana a ti e aos seus.

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  2. Olá Márcia!

    Um beijo grande também para ti.

    Obrigado pelo carinho das palavras.

    Boa semana

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