.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

17/06/2010

homem de merda









…se hoje me apetecesse escrever seria uma carta aberta – o papel seria pardo para poder usar tinta vermelha. assim. quem a lesse. veria na cor o inferno que tenho por aqui a arder – este inferno. nasce para além dos limites da minha imaginação e morre na raiva do que vejo e nada posso fazer – resta-me comer os dedos. com estes amarro os olhos. a fome. o pensar. o desemprego. a incúria. a corrupção. a malvadez do homem que me trata como um homem de merda. Luther King disse: grave. grave é o silêncio dos bons – escrevo uma treta qualquer. mas não me calo. mesmo não sendo bom.



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