.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

17/06/2010

bancos [de] [com] jardim









pintada de fresco
abre-se a primavera

nascem bandos com memória

são elas

lustrosas e ditosas
retornam à luxúria
vivida no passado

soltam-se as paixões
alegria das noites quentes
aos olhos o doce amor
na mente o eterno infinito

voo nas asas

orgásmico
dos sem-abrigo

sonham com o partir
mas o banco...

é o único amor



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