.................................................................................não tirem o vento às gaivotas

17/06/2010

ponto entre pontes









vou correr para além das memórias. tenho um pedra cinzenta que rebola pelos dedos manchados de nicotina - do outro lado de mim espera-me o que nunca tive – não sei se nasci algum dia. dei comigo enorme. tão grande que não cabia em nenhum amor existente – passei por cima de uma ponte que nada amarrou. nem rio. nem mar. nem areia capaz de aguentar as marcas das noites que nunca prometeram - continuo a crescer. o coração bombeia a satisfação que vejo nos outros. um dia. de cá debaixo nada nem ninguém me verá – cresci para além do céu.



Sem comentários:

Enviar um comentário